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Dia Sem(Com) Arte 2023

A ONG Somos tem orgulho de fazer parceria pelo segundo ano consecutivo com a Visual AIDS e a Cinemateca Capitólio para trazer para Porto Alegre o evento Day With(out) Art 2023.



O Dia Sem(com) Arte, em sua versão em português, apresenta este ano um programa gratuito com cinco novos curta-metragens de artistas de diferentes partes do mundo que convivem com HIV, sob o tema “Todo mundo que conheço está doente”.


O programa tem duração de uma hora e será lançado no dia 1o de dezembro de 2023, no Dia Mundial de combate à Aids, em mais de 150 museus, galerias, salas de cinema, universidades e organizações ao redor do mundo.


“Todo mundo que conheço está doente” estabelece conexões entre o HIV e outras doenças e deficiências. Inspirado em uma declaração de Cyrée Jarelle Johnson no livro Black Futures, "Todo mundo que conheço está doente" examina como nossa sociedade exclui pessoas com deficiências e doenças ao defender uma falsa dicotomia de saúde e doença.


Convidando-nos a entender a deficiência como uma experiência comum em vez de uma exceção à norma, o programa destaca uma variedade de experiências que abrangem o HIV, a COVID, a saúde mental e o envelhecimento. Os artistas responsáveis priorizam o conhecimento e a experiência das pessoas com deficiência e doenças em um mundo que ainda enfrenta múltiplas pandemias em curso.


Aquela criança com AID$, Hiura Fernandes e Lili Nascimento (Brasil)

Aquela criança com AID$ conta a história de Lili Nascimento, ativiste e artiste brasileire, que nasceu com o HIV em 1990. Lili tem trabalhado para ampliar as narrativas sobre viver com o HIV para além das imagens e ideologias limitadas que impregnam a indústria da aids.


Esta cama que eu fiz, Beau Gomez (Canadá/Filipinas)

Esta cama que eu fiz apresenta a cama como um lugar de consolo e agência para além de ser apenas um local de doença ou isolamento. Através das histórias compartilhadas por pessoas que convivem com o HIV nas Filipinas, o vídeo explora formas de cuidado, restauração e abundância em meio à pandemia.


Murmúrio do Coração, Dorothy Cheung (Hong Kong)

Murmúrio do Coração convida pessoas que vivem com o HIV em Hong Kong a refletir sobre sua experiência com a pandemia de COVID, justapondo suas vozes com a paisagem urbana.


Perdendo a luz, Kurt Weston (Estados Unidos)

Perdendo a luz reflete a amarga batalha do artista para permanecer neste mundo como um sobrevivente a longo prazo do HIV, que perdeu a visão devido à retinite por CMV. O vídeo é um autorretrato experimental, que evoca a dissolução e fragmentação do corpo do artista, representando o impacto da cegueira, da infecção por HIV a longo prazo e os efeitos cumulativos de décadas de medicação antirretroviral.

Velhinho/Doentinho/Grito, Dolissa Medina e Ananias P. Soria (Estados Unidos)

Ananias, um artista e imigrante da região da Baía de São Francisco, apresenta a folclórica Danza de los Viejitos (Dança dos Velhinhos). Originário de Michoacán, México, onde esta dança se originou. Ananias interpreta seus movimentos através da lente de sua espiritualidade, suas deficiências prolongadas associadas com o HIV e sua busca por um lugar no mundo.



A Visual AIDS é uma organização sem fins lucrativos sediada em Nova Iorque que utiliza a arte para combater a SIDA, estimulando o diálogo, apoiando artistas seropositivos e preservando um legado, porque a SIDA não acabou.


Sexta-feira, 1 de dezembro, 19:00 horas, Cinemateca Capitólio, Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Centro Histórico, Porto Alegre.

Entrada Franca.



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